Around The 8 - Grand Lisboa Hotel Macau

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O The 8 não é um restaurante caro. Custa dinheiro, mas não é caro. E que vale por toda a experiência que temos a oportunidade de desfrutar, desde a chegada ao enorme edifício em forma de “Y” até ao fim da refeição.

No mesmo edifício que brilha a toda a hora à conta de jogos de luzes espampanantes e condizentes com o luxo de Macau, o The 8 tem restaurantes vizinhos de alto gabarito, como o Robuchon au Dôme, do famoso chef francês que lhe dá o nome e mais virado para a cozinha francesa.

No The 8, o negócio é outro: dim sum de excepcional qualidade. Um conjunto de pratos tipicamente chineses que podem ir do 8 ao 80, ao nível de sabor, sofisticação e preço. Parece fácil, mas envolve muito trabalho e mãos com muitos anos de experiência.

É, acima de tudo, a prova de que uma simples refeição que podemos fazer a preços módicos nas ruas de toda a China também pode ser “fine dining”, sem subverter as suas origens com reinterpretações desnecessárias. E também não é por acaso que o The 8 conseguiu as tão desejadas 3 estrelas do Guia Michelin. A decoração do espaço, o serviço exemplar, a excelente qualidade dos produtos (chineses e não só), a confecção e uma carta de vinhos com mais de 15 mil (!) referências, tudo isto serve para pôr Macau na rota das estrelas.

No dia em que visitámos o The 8, o chef Joseph Tse juntou-se à mesa connosco para falar um bocadinho sobre a sua carreira e o desafio que enfrenta todos os dias neste templo de boa comida.

Aqui fica um excerto da nossa conversa para memória futura e para condizer com a refeição memorável.

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